O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) se reuniu nesta segunda-feira (25/10), com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para dar continuidade aos debates da Mesa Temática de Saúde.
Um dos principais pontos da pauta foi retoma as discussões sobre temas que estavam em pauta antes da pandemia do coronavírus (Covid-19), como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento na categoria, além da garantia do tratamento para os trabalhadores que ficaram doentes por conta das ações dos bancos.
“A nossa tese é que a pressão que os bancários sofrem nos locais de trabalho aumentou muito o adoecimento psíquico na categoria. Por isso, nós temos que discutir a forma como essa cobrança é feita”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
Outro tema debatido foi o retorno ao trabalho presencial, que, apesar de estar sendo negociado banco a banco, o movimento sindical pediu uma orientação geral por parte das empresas. “A gente precisa ter clareza nestas questões, com um protocolo-base de medidas preventivas, para garantir a segurança dos trabalhadores que possa exercer suas atividades de forma tranquila”, explicou o secretário ao reforçar a importância da proteção dos grupos de riscos e da adequação dos ambientes de trabalho para a nova realidade. Ele alertou também para a necessidade de se preocupar com as sequelas da Covid-19, garantindo o tratamento adequado.
Outra preocupação apontada foi a situação de colegas do grupo de risco ao voltar ao trabalho: “Defendemos que tenham prioridade para continuar em home office, minimizando assim os riscos de reinfecção”, alertou Mauro Salles.
As partes se comprometeram ainda a fazer pressão em todas as esferas de governo para continuar obrigando o uso de máscaras, como importante medida de prevenção da contaminação da Covid-19.
Fonte: Contraf-CUT