Quanto todo mundo achava que o pesadelo do “Anel de Integração” das rodovias do Paraná iria acabar, com o fim dos 30 anos de contrato das concessionárias de pedágio, o governo Ratinho Jr. anuncia a criação de 15 novas praças para cobrar mais tarifas dos motoristas que viajam pelo Estado. A má notícia surge em meio às discussões sobre o novo modelo de pedágio e a entrega da duplicação da PR-445.
Descontentes com a implantação de uma praça de pedágio na saída de Tamarana, em direção a Mauá da Serra, a Câmara dos Vereadores de Londrina, juntamente com empresários, produtores rurais e diversas entidades formaram o movimento “Nenhum pedágio a mais”. O objetivo é pressionar a Assembleia Legislativa do Paraná a vetar a criação das praças e impedir que as concessionárias recebem as rodovias duplicadas para explorar os paranaenses por mais 30 anos.
De acordo com o material divulgado pelo movimento nas redes sociais, “com a criação das 15 novas praças de pedágio é esperada uma arrecadação de R$ 45 bilhões para custear as obras de duplicação de rodovias e outros R$ 35 bilhões de reais só para manutenção de 3.300 quilômetros, ou R$ 1,1 bilhão de reais para cortar o mato e tapar buraco”.
O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), também é contra os novos contratos de concessões das rodovias elaborados pelo governo Ratinho Jr. com a promessa de baratear o pedágio. “É mais do mesmo! O pedágio do Paraná continuará sendo um dos mais caros do mundo, porque a promessa do governador é abaixar o valor agora, mas quando as obras estiverem prontas o pedágio vai subir 40%”, alerta.
Para o deputado, a população paranaense não pode cair nessa propaganda enganosa e pressionar para que esse novo modelo não seja implantado nas rodovias do Estado.
Por Armando Duarte Jr.