Nesta quinta (13) tem negociação sobre igualdade de oportunidades com Fenaban

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Nesta quinta-feira (13/08), o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) se reúnem em mais uma nova rodada de negociação da Campanha Nacional 2020, que vai abordar o tema a Igualdade de Oportunidades. A reunião começa às 11h e será precedida por um tuitaço, às 10h.  Vamos todos tuitar juntos #NaLutaPorIgualdade.

Todos sabem que o Brasil é um País desigual e o mesmo acontece em nossa categoria. @s bancári@s têm importantes lutas por igualdade e cabe destacar que a categoria já realizou três edições do Censo da Diversidade, em 2009, 2014 e 2019. Esses Censos mostraram a desigualdade nos bancos. Entre os grupos mais marginalizados estão mulheres, negros, homossexuais e PCDs (pessoas com deficiência). Por isso, nesta negociação @s bancári@s vão defender o fim da discriminação e a igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho.

As desigualdades estão presentes na categoria. Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas) mostram que as mulheres representavam 48,8% da categoria bancária em 2018. No mesmo ano, a renda média das mulheres bancárias era 21,75% menor do que a dos colegas homens. No Censo da Diversidade de 2019, 68,8% da categoria eram brancos, 24,3% pardos, 28,2% negros e 2,8% amarelos. No Censo da Diversidade de 2014, os negros tinham remuneração média de 87,3% em relação à dos brancos. Apesar de serem maioria entre a população brasileira, os negros representam apenas 4,8% nos cargos de diretoria das instituições bancárias.

Preconceito

Pressões motivadas pelo preconceito estão presentes na categoria. A própria Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) tem pesquisas que mostram que a comunidade brasileira de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, quer, intersexo e assexuais (LGBTQIA+) representa quase 9% da população brasileira. Mesmo assim, 61% dos profissionais LGBTQIA+ não assumem sua orientação sexual ou a identidade de gênero. Os outros 49% restantes não a escondem, mas não falam abertamente do assunto no ambiente de trabalho para se integrar entre os colegas.

Conquistas

Este ano, já conseguimos algumas conquistas. Em março, o Comando Nacional d@s Bancári@s assinou com a Fenaban um aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria para a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, que também garante o apoio àquelas que forem vítimas.

Pesquisas apontam que, no Brasil, mulheres vítimas de violência costumam se ausentar do trabalho, em média, por 18 dias.

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Fonte: Contraf-CUT