Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres reforça luta por uma vida sem medo

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Neste dia 25 de novembro é celebrado o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1999 como forma de mobilizar autoridades de todo o mundo a se sensibilizarem em relação a esse grave problema da sociedade.

Este ano, o destaque das atividades realizadas para marcar a data é o combate para a violência digital, que vem se somar às outras formas de ataques sofridos pela mulher em seu dia a dia.

Entre outros tipos de violência digital está a deepfake, técnica de alterar mídias (imagens ou áudio) de pessoas, o assédio online e o discurso de ódio.

Para a ONU, os governos devem criminalizar a violência digital e reforçar o apoio às vítimas e sobreviventes dos crimes sofridos nesta era digital.

Outra medida defendida pela entidade cabe às empresas de tecnologia no sentido de garantir que suas plataformas sejam seguras e responsáveis a respeito do uso indiscriminado desse ambiente virtual.

Por fim, a ONU convoca as comunidades mundiais a se unirem para estabelecer uma política de tolerância zero em relação ao ódio on line.

21 dias de ativismo

O Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres – 25 de Novembro – é uma referência à memória das irmãs Mirabal, ativistas políticas da República Dominicana assassinadas em 1960 pelo ditador Rafael Leónidas Trujillo, que se tornaram símbolo da luta contra a violência de gênero e pela democracia na América Latina.

Nesta data, no mundo todo é iniciada a campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que termina em 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos.  No Brasil, a campanha tem início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, somando 21 dias de ativismo, e marca uma agenda intensificada de ações de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o território nacional.

A campanha chama atenção para todas as formas de violência – física, psicológica, sexual, moral, patrimonial, política, digital, entre outras – e para a necessidade de políticas integradas de prevenção, proteção às mulheres e responsabilização dos agressores.

Por Armando Duarte Jr., com informações do Ministério da Mulher e da ONU