‘Não é um assalto’ vence 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT

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A segunda edição do Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) chegou ao fim com a consagração de cinco canções que emocionaram o público e mobilizaram bancárias e bancários de todo o país.

Com mais de 5 mil votos registrados na etapa popular, o Festival celebrou a diversidade musical, a expressão artística e o engajamento da categoria com uma grande final transmitida ao vivo pelo canal da TV Contraf no YouTube, na noite de terça-feira (6/08).

Durante a abertura do Festival, a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, parabenizou os participantes e o público que votou. Uma pessoa vai ficar em primeiro lugar, mas isso não quer dizer que os outros [participantes] não tenham tido talento, músicas excelentes, iniciativas ótimas”, pontuou. “Eu acho que a cultura é um meio de libertação, de conhecimento, de expressão da nossa fala, da nossas artes, da nossa voz, ela precisa ser valorizada. E é isso o que a Contraf-CUT quer com essa iniciativa “, completou.


“Estamos muito orgulhosos com o sucesso dessa segunda edição. O Festival é um instrumento de valorização da arte e da cultura produzidas pelos trabalhadores. É também um espaço de resistência e expressão da nossa diversidade. Parabenizamos todos os participantes, os finalistas, as federações e os colegas que viabilizaram este grande projeto”, afirma Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Contraf-CUT.

Confira as músicas vencedoras eleitas pela votação popular; clique para ouvir:

1º lugar: Não é um Assalto – Bruna Marlìere, Thiago e Laura Conceição (Caixa Econômica Federal – FETRAFI-MG) — 1.109 votos
Premiação: R$ 5.000

2º lugar: E Aí Meu Irmão?! – Lester (Caixa Econômica Federal – FEDERA RJ) — 519 votos
Premiação: R$ 3.000

3º lugar: Filhos da Terra – Vanessa Pinheiro (Caixa Econômica Federal – FETEC Centro Norte) — 491 votos
Premiação: R$ 2.000

4º lugar: Deixa Passar – Maurício Carvalho, Luis Gustavo e Maurício Santana (Banco do Brasil – Curitiba – Fetec-CUT/Paraná) — 474 votos
Premiação: R$ 500

5º lugar: O Beco – José Tarcísio Pelegrini (Itaperuna – FETRAF Rio e Espírito Santo) — 425 votos
Premiação: R$ 500

Premiação da primeira fase

Além da etapa final com participação do público, o Festival também premiou as melhores canções da primeira fase, voltada às federações. Quatro entidades atingiram o número mínimo de inscrições e tiveram músicas reconhecidas que receberam uma premiação no valor de R$ 500 cada. Clique para ouvir:

O Fim do Mundo – Iuri Fernandes Spinassi (Fetec-CUT Paraná)
CallMaria – Belizio Feitosa Beserra (FETEC São Paulo)
Filhos da Terra – Vanessa Pinheiro (FETEC Centro Norte)
O Querubim – Paulo Araújo e Raquel Gomes (FETRAFI Pernambuco)

Comissão julgadora e diversidade de estilos

A comissão julgadora, formada pelos artistas Giselle Tigre, Roque Estrela e Lupita Romero —  com reconhecida atuação nas áreas de música, teatro e performance — foi responsável por selecionar, entre 44 músicas inscritas, as 15 finalistas que seguiram para a votação pública.

Vale destacar que as músicas finalistas contemplaram uma ampla variedade de gêneros, como samba, rock, MPB e rap, refletindo a pluralidade cultural da categoria trabalhadora do ramo financeiro.

Cultura como ferramenta de transformação

A produção do Festival contou com o trabalho conjunto de uma equipe dedicada, formada por Rogério Boechat (produtor), José Luís Vasquinho Paredes (assessor da Contraf-CUT), Gabriela Sales e Lilian Milena (jornalistas), Guilherme Rikowa (publicitário) e Thiago Almeida (estagiário de publicidade da Contraf-CUT).

“A arte transforma, conecta e emociona. Esse Festival mostrou o quanto os trabalhadores têm talento e sensibilidade. Foi um privilégio fazer parte da produção e ver de perto a potência dessas composições”, destaca Rogério Boechat, produtor do evento.

A Contraf-CUT agradece a todas e todos que se inscreveram, aos que votaram, às Federações, à Comissão ulgadora e à equipe de produção, que fizeram do Festival um momento único de celebração da música, da cultura e da organização da classe trabalhadora.

Vale ressaltar que esta edição do evento contou com o patrocínio da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), fortalecendo ainda mais o compromisso do movimento sindical com a promoção da arte e da cultura.

Próxima edição: mais oportunidades e novidades

“Já estamos pensando na próxima edição, que deve acontecer em 2026 com novidades importantes. A ideia é abrir espaço também para interpretações e covers, valorizando não só a composição autoral, mas também a capacidade de reinvenção e expressão artística dos trabalhadores e trabalhadoras. Queremos ampliar ainda mais a participação”, antecipa Damarindo.

Fonte: Contraf-CUT