Dando continuidade às negociações sobre a proposta do Programa Próprio de PLR 2025 do Mercantil, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reuniu com o banco na quarta-feira (30/07), na sede da Fetrafi-MG.
Após cobrança da COE, o banco apresentou uma melhoria na proposta, reduzindo a meta estipulada para 2025. Na última reunião, em 10 de julho, o Mercantil havia apresentado uma meta de R$ 1,2 bilhão, que agora foi ajustada para R$ 1 bilhão, representando uma vitória para os funcionários.
Durante o encontro, a COE também apresentou outras reivindicações, como a retomada das homologações nas entidades sindicais. Em resposta, o banco se comprometeu a avaliar a possibilidade de incluir na carta de demissão uma orientação para que o funcionário desligado procure sua entidade sindical.
Os representantes dos trabalhadores solicitaram, ainda, aumento de 50% nas bolsas educacionais, passando de R$ 310 para R$ 460. O banco concordou com o reajuste, mas ainda vai definir qual o valor a ser praticado.
“Muitas vezes, nossas reivindicações são barradas pelo Jurídico do banco, mas esperamos que, desta vez, o Mercantil demonstre mais empatia com suas funcionárias e funcionários, que tanto contribuem para os bons resultados. Aguardamos o envio da nova proposta para darmos os próximos encaminhamentos”, destacou Vanderci Antônio da Silva, coordenador nacional da COE Mercantil.
Segundo a secretária de Imprensa do Sindicato de Londrina e representante da Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná) na COE, Danielle Ruza, além disso, os bancários e bancárias do banco também conquistaram alteração nos múltiplos salariais de dimensão corporativa em relação ao ano passado “Com isso, a maioria dos funcionários enquadrados na categoria ‘Demais cargos’ teve seu múltiplo reajustado de 2 para 3. Já para os cargos de gerente, agente e escriturário no nível 2 o múltiplo foi elevado de 2 para 2,2, o que vai resultar em uma PLR mais vantajosa”, aponta.
Fonte: Contraf-CUT