Dirigentes do Sindicato realizaram atividade nesta terça-feira (17/06) na principal agência da Caixa Econômica Federal na base territorial da entidade, seguindo orientação da CEE (Comissão Executiva dos Empregados), com o objetivo de fortalecer a luta por melhorias no plano de saúde.
Foi distribuída uma Carta Aberta aos empregados e empregadas explicando os motivos desta mobilização nacional por respeito àqueles e àquelas que desempenham um papel essencial para a população, como agentes da promoção da justiça social e na construção de um Brasil mais igualitário.
Clique aqui para ler a Carta Aberta .
O secretário de Finanças do Sindicato e coordenador nacional da CEE, Felipe Pacheco, lembra que são os empregados e as empregadas da Caixa que realizam os pagamentos dos benefícios sociais aos brasileiros, como o Auxílio Gás, o Bolsa Família, o FIES, entre outros importantes programas sociais.
“Infelizmente, a direção da Caixa não reconhece esse trabalho, em especial no que diz respeito à manutenção do nosso plano de saúde. Não conseguimos suportar os constantes aumentos da inflação médica, o que torna o plano cada vez mais inacessível para a maioria dos empregados e empregadas. Além disso, em várias cidades do país não existem médicos e clínicas credenciados ao Saúde Caixa, o que leva os usuários a gastarem mais para buscar atendimento nos grandes centros, o que torna ainda mais difícil manter o plano”, aponta.
Para Felipe, a direção do banco público precisa tomar providências para mudar esse triste cenário e valorizar a atenção à saúde do seu corpo de pessoal. Para isso tem que revogar o teto de 6,5% do teto de gastos com o Saúde Caixa, arcar, de fato, com sua responsabilidade enquanto empresa e oferecer um auxílio médico acessível e eficiente aos trabalhadores trabalhadoras.
O presidente do Sindicato, Laurito Porto de Lira Filho, ressaltou a importância do engajamento de todos e todas nesta luta por qualidade e na sustentabilidade do plano de saúde. “O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas dos empregados e empregadas, por isso precisamos da união de todos para mitigar os impactos dessa situação imposta pela diretoria do banco e garantir assistência médica de qualidade e com um custo acessível aos usuários e seus dependentes”, defendeu.
Por Armando Duarte Jr.