Agricultores do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra) realizaram na quinta-feira (25/07), protesto em frente à agência Calçadão, do Banco do Brasil em Londrina reivindicando mais recursos do Governo Federal para o Plano Safra.
O ato teve a participação de trabalhadores e trabalhadoras de assentamentos do MST em Lerrovile, Porecatu e de outras cidades do Norte do Paraná e fez parte da Jornada de Lutas que tem o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular”. Esta Jornada está acontecendo nos 24 Estados do país em que o MST está organizado.
Na atividade em Londrina, lideranças do Movimento se reuniram com a Superintendência Regional do Banco do Brasil, por intermédio do secretário de Formação do Sindicato, Laurito Porto de Lira Filho. “Além das pautas por mais crédito, os trabalhadores do MST defenderam na reunião a manutenção das agências e o fortalecimento do Banco do Brasil, enquanto banco público, como sendo instrumento do fortalecimento da produção de alimentos saudáveis e da agricultura familiar na nossa região e no país”, relata Laurito.
O Plano Safra 2024/2025 é dirigido ao agronegócio e o Plano Safra da Agricultura Familiar aos pequenos agricultores. Enquanto o primeiro liberou R$ 400,58 bilhões em crédito para os grandes empresários do setor, os pequenos agricultores receberam apenas R$ 74,98 bilhões.
É para mudar esse cenário desigual, do ponto de vista do investimento público, que a Jornada posiciona, através de protestos entre os dias 22 e 27 de julho em todo o país em defesa de temas fundamentais para fortalecer a produção de alimentos saudáveis.
Por Armando Duarte Jr., com informações da Rede Lume