O Sindicato se reuniu na manhã desta terça-feira (7/10) com empregados e empregadas da agência da Avenida Saul Elkind para fazer um relato sobre a situação do plano de saúde e comentar a rodada de negociação que ocorreu na segunda-feira (6), com o banco.
Segundo o presidente do Sindicato, Laurito Porto de Lira Filho, foi ressaltando durante o encontro a necessidade de pressionar o banco para que apresente avanços, já que a proposta apresentada foi prontamente rejeitada na mesa pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados). “Enquanto a gente reivindica reajuste zero, porque ninguém está conseguindo arcar com as constantes altas impostas aos usuários, a Caixa propõe aumentos para dependentes e usuários. Não dá para aceitar isso, porque a maioria não vai conseguir pagar”, afirma.
A proposta do banco prevê aumento da contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5% e o valor a ser pago por dependente vai passar de R$ 480 para R$ 672.
A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base. “Isso vai significar um aumento médio de 40% para os dependentes e de até 71% para os titulares. Com isso, o banco vai passar um percentual maior a ser arcado pelos empregados com o plano, fugindo de sua responsabilidade de zerar com a saúde daqueles que trabalham duro para atingir metas e as inúmeras dificuldades para executar as diversas políticas sociais voltadas à população”, salienta.
Laurito disse que as reunião com os empregados e empregadas prosseguirão para ampliar a mobilização necessária a fim de assegurar a manutenção das premissas do Saúde Caixa e contribuições acessíveis aos usuários.
Por Armando Duarte Jr.