As bancárias e os bancários do Santander, representados pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander, assinaram na manhã desta terça-feira (15/10), o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2024. A assinatura aconteceu na sede do banco, em São Paulo.
A coordenadora da COE Santander, Wanessa de Queiroz, afirma que a renovação deste Acordo foi fundamental, pois assegura cláusulas econômicas e sociais, em âmbito nacional, aos trabalhadores. “Entre elas, destaco as 2.500 bolsas de estudo para primeira graduação, pós-graduação e MBA. Além disso, conquistamos através da negociação a manutenção de todas as conquistas do acordo anterior, especialmente no pagamento da PPRS. Agradeço pela participação de cada colega na Assembleia e pela aprovação do Acordo e continuaremos reivindicando com o banco avanços aos neurodivergentes, melhorias nas condições de trabalho e no plano de saúde.”
O novo Acordo traz conquistas importantes para a categoria, com avanços nas condições de trabalho. Entre os principais pontos, destaca-se a manutenção integral do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), como as regras do PPRS sem compensação na PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O PPRS referente ao ano de 2024 será pago em fevereiro de 2025, no valor de R$ 3.672,25, e o de 2025 será pago em fevereiro de 2026, reajustado pelo índice da CCT. Outra vitória foi a isenção da coparticipação no plano de saúde para PcDs (Pessoas com Deficiência) que estiverem na ativa, promovendo maior acessibilidade e inclusão. Além disso, houve a suspensão de metas por 30 dias para trabalhadores que retornarem de afastamentos superiores a 180 dias por motivos de saúde, doença ou licença-maternidade, garantindo uma readaptação mais adequada ao ritmo de trabalho.
A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, acredita que a assinatura de um Acordo Coletivo de Trabalho tem uma importância fundamental tanto para os trabalhadores quanto para o banco. “Este documento garante direitos e benefícios que podem ir além dos mínimos estabelecidos pela CCT e pela legislação trabalhista. Além disso, facilita a resolução de conflitos, ao definir regras claras, e atua como um instrumento de proteção contra abusos, uma vez que o sindicato fiscaliza o seu cumprimento. Também contribui para a melhoria das relações de trabalho, ao criar um canal formal de negociação e diálogo entre empregadores e empregados, promovendo um ambiente de cooperação e evitando tensões. O Acordo Coletivo de Trabalho é, portanto, vital para equilibrar as relações entre as partes, promovendo condições justas e adequadas de trabalho, além de garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores.”
Fonte: Contraf-CUT