O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), usado como referência para os reajustes da categoria bancária, teve redução de 0,14% em agosto, após alta de 0,26% em julho e, nos últimos 12 meses, concluídos em agosto, elevação de 3,71%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com esse resultado, o reajuste de 4,64% sobre salários e demais verbas, incluindo a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), conquistado pela categoria bancária na Campanha Nacional de 2024 para a renovação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), representa ganho real de 0,9%. Ou seja: são 0,9% a mais do que a inflação.
Veja conquistas das cláusulas econômicas na tabela abaixo:
O texto de renovação da CCT, que inclui o reajuste de 4,64% para a data-base deste ano e também 0,6% de ganho real para a de 2025, será assinado pelos representantes dos trabalhadores e pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta terça-feira (10), em São Paulo.
Além do reajuste de 4,64% sobre salários e todas as verbas, entre as conquistas econômicas a categoria obteve:
– Reajuste de 8% na verba de requalificação, com isso o valor passa a ser R$ 2.285,84;
– Reajuste salarial de 15% para contínuos e pessoal da portaria;
– Aumento de 4,64% na 13ª cesta alimentação e adiantamento da mesma para 1º de outubro.
Considerado os dois anos de vigência da nova CCT, os reajustes acima da inflação vão gerar ganho real de 1,5% para a categoria.
Fonte: Contraf-CUT