COE do Santander espera proposta para renovação do ACT

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A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander e a direção do banco se reúnem novamente nesta quarta-feira (11/09), na sede da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), em São Paulo, para dar continuidade às negociações do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico dos funcionários do banco.

Wanessa Queiroz, coordenadora da COE, destaca que o grupo espera avanços significativos na negociação. “Esperamos que o Santander apresente uma proposta concreta e digna que permita a renovação do ACT, para atender às demandas dos trabalhadores”, afirmou. “Reivindicamos não apenas a manutenção de todas as nossas conquistas, mas também a ampliação de direitos para que sejam equiparados aos dos trabalhadores na Espanha, país de origem do banco,” completou.

A última reunião, ocorrida no dia 23 de agosto, foi marcada por um forte protesto contra o uso da Polícia Militar para reprimir trabalhadores e trabalhadoras durante uma manifestação pacífica na unidade Radar Santander, em São Paulo. O ato de protesto da COE incluiu a entrega de uma carta de repúdio, assinada por todos os seus membros, condenando a violência policial sofrida pelos manifestantes no dia anterior (22/08).

Reivindicações econômicas e benefícios

Entre as principais demandas econômicas, destaca-se o PPRS (Programa de Participação nos Resultados do Santander) para 2024, com a proposta de um valor de R$ 8.212,63. Os trabalhadores também solicitaram a implementação de uma bolsa de férias e isonomia de tratamento com os empregados do banco na Espanha, incluindo isenção de tarifas e anuidade de cartões de crédito, além de taxas de juros mais baixas para crédito e financiamento.

Outro ponto em destaque é a concessão de empréstimos sem juros para cobrir situações emergenciais, com valores equivalentes a até nove salários mensais. Esses empréstimos, solicitados para casos como casamentos, mudanças de residência, falecimentos e doenças graves, teriam amortização limitada a 10% dos recebimentos mensais do empregado.

Fonte: Contraf-CUT