A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a Fenae (Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal) produziu o Boletim Avante, especial sobre o Saúde Caixa.
O informativo faz um resgate da conquista histórica do plano de saúde dos empregados e empregadas da Caixa na mobilização da Campanha Nacional de 2004.
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Após superados ataques em 2021, que poderiam ter acabado com as premissas de mutualismo, pacto intergeracional e a solidariedade, chegou a hora de renovar o Acordo Coletivo que regulamenta o plano, mas, infelizmente, não houve acordo com a direção do banco.
“Nós defendemos o fim do teto de contribuição da Caixa de 6,5% da folha de pagamento, porque isso está tornando o plano de saúde oneroso para os usuários e a cada ano o banco vem pagando um valor menor para a assistência médica dos empregados da ativa, aposentados e pensionistas”, aponta o presidente do Sindicato de Londrina, Felipe Pacheco.
Com isso, segundo Felipe, projeções indicam que, em 2023, o déficit nas contas do Saúde Caixa chegará a R$ 355 milhões. “Temos que pressionar a diretoria da Caixa a rever esse teto, alterando seu Estatuto para que o nosso plano de saúde volte a ter qualidade, com mais profissionais e clínicas credenciados e um custo mais baixo para os usuários, como a maioria das empresas fazem”, cobra.
Por Armando Duarte Jr.