#UniSororidade: hoje (25) é Dia de Luta em Defesa da Mulher

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Em todos os dias 25 de cada mês são realizadas ações para divulgar o movimento #UniSororidad nas redes sociais, como forma de ampliar a campanha contra o fim da violência às mulheres no Brasil, Argentina e Uruguai.

Esta campanha foi iniciada no dia 25 de novembro de 2019 por iniciativa da UNI Americas, durante atividades referentes ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e não tem prazo para acabar.

Segundo Eunice Miyamoto, diretora do Sindicato de Londrina e secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná, esta é uma forma de dar maior visibilidade a esse grave problema da sociedade e cobrar ações efetivas das autoridades competentes em relação à violência de gênero.

“A desigualdade contra a mulher está em diversos setores, resultado de uma economia sexista, que relega a ela salários menores para cargos iguais, dificuldades na ascensão profissionais e outras mazelas. Basta ver que a mulher é responsável por 75% de todo o trabalho de cuidado não remunerado, que envolve os serviços domésticos, amparo à família e aos entes que não têm condições de se manter e precisam da ajuda de outros”, argumenta Eunice, citando dados divulgados no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos.

De acordo com o relatório “Tempo de cuidar – O trabalho de cuidado mal remunerado e não pago e a crise global de desigualdade”, este serviço feito por mulheres e meninas gera uma contribuição de US$ 10,8 bilhões à economia global, valor que equivale a três vezes ao que movimenta a indústria de tecnologia no mundo.

O estudo foi feito pela Oxfam, entidade internacional que reúne 19 organizações e mais de 3.000 parceiros, com atuação em mais de 90 países na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e da injustiça, por meio de campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais.

“Daí está a importância de ampliar a divulgação da campanha #Unisororidad para acabar com esse grave problema por meios de políticas governamentais e mudanças de comportamento em toda a sociedade para garantir, de fato, a igualdade de oportunidades e de tratamento para a mulher”, defende a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná.

 

Por Armando Duarte Jr.