A cada dia o governo Jair Bolsonaro mostra que está mesmo a serviço das grandes empresas, deixando de lado as políticas sociais e os investimentos em geração de empregos.
Basta ver as mudanças feitas na reforma da Previdência, penalizando somente a Classe Trabalhadora, e agora, a MP (Medida Provisória) 905, que retira direitos e amplia a jornada de trabalho de diversas categorias, incluindo a dos bancários, sem aumento da remuneração.
Isso fica ainda mais evidente com as declarações feitas no último dia 22/11 pelo ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, em relação à reforma tributária. Em um encontro com empresários, ele disse que vai propor o fim dos encargos sobre a folha de pagamento dos empregados.
“Vamos acabar com o imposto mais cruel que existe no Brasil, o imposto sobre folha de pagamento. Você tira da informalidade. Você tem, de um lado, o ganho de produtividade do trabalho, o emprego, o salário e contribuições para a Previdência. (Se) está todo mundo empregado, todo mundo pode pagar”, disse o banqueiro, mentor do programa “Carteira Verde Amarela, na qual jovens iniciarão no mercado de trabalho com menos direitos e os desempregados terão que contribuir para a Previdência.
Na avaliação de Paulo Guedes, a economia do País está crescendo e o PIB deste ano vai subir mais do que o dobro no ano que vem.
Enquanto isso, no andar de baixo, os brasileiros veem o desemprego com índices alarmantes, a miséria tomando conta das ruas e o custo de vida cada vez mais alto, impulsionado pelos aumentos constantes nas tarifas de água, energia elétrica, combustíveis, gás de cozinha e nas gôndolas dos supermercados.
Fonte: O Estado/Veja