Dirigentes dos Sindicatos de Apucarana e de Londrina realizaram na manhã desta segunda-feira (30/11) novos protestos para cobrar o fim das demissões no Bradesco.
Nos últimos dois meses, o banco mandou para o olho da rua cerca de 3.000 bancários e bancárias em todo o País, grande parte com mais de 30 anos de trabalhos prestados.
Segundo Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco, este dia 30 foi definido pela direção do banco como data limite para as demissões no âmbito do processo de reestruturação.
“De acordo com comunicado do Bradesco, todos os funcionários e funcionárias que aceitaram o desligamento nos termos propostos terão direito a mais seis meses de plano de saúde após o prazo definido na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Esperamos que a partir de agora não ocorram novas demissões, mas se os cortes persistirem vamos continuar com as manifestações para defender os empregos”, adianta Valdecir.
A atividade do Sindicato de Apucarana foi realizada na agência do Bradesco em São Pedro do Ivaí. Na base da entidade foram demitidos 15 bancários e bancárias entre outubro e novembro.
Em Londrina, o Sindicato voltou a protestar em frente ao prédio central do banco, localizado no Calçadão. A manifestação foi marcada por mais uma distribuição de cachorro-quente à população para denunciar a “cachorrada” do Bradesco com os funcionários.
 O Sindicato de Apucarana realizou protesto na agência do Bradesco em São Pedro do Ivaí |
 A atividade em Londrina foi realizada em frente ao prédio central do Bradesco |
 Durante o protesto foi distribuído lanche para a população, denunciando a “cachorrada” do Bradesco com os funcionários |
Por Armando Duarte Jr.